domingo, dezembro 28, 2008

Elos de Amor.


Encaramos de frente nossos medos?
Somos heróis um dos outros?
Estamos perto quando precisam da gente?
Afinal, o que nos une ao outro?
Deveríamos ter estas e outras respostas
Na ponta da língua
Ou melhor
No coração
Mas
Pode-se dizer que nem sempre
Estamos aqui para nós mesmos
Ora estamos tão ocupados
Em ler e ser lidos
Que nem sequer nos damos
Oportunidades
De Sermos para o Outro
Um porto seguro
Um ponto seguro no meio de tantos nós
Deveríamos ter em mente sim
Que fazemos parte de Algo Maior
Para que encontrando nossas principais funções
Viéssemos e assumíssemos quem somos
Somos um elo forte de
Amor
Carinho
Afeto
Cuidados
Responsabilidade
Dedicação
Vida
Aconchego
Esperança
Liberdade
Conhecimento
Ternura
Segurança
Somos elo de uma força Maior que nos fez
E participamos das mesmas emoções
Que muitas vezes nos amedrontam
E enfraquecem
Por isso
Necessário é
Dedicarmos mais de nós mesmo
No outro em nós
E sermos para o outro
O próximo doador da vida.....
Assim como Deus é para nós.

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Um Pôr de Sol Na Minha Praia. . . .


Poderia ser qualquer uma

Qualquer areia poderia ser
Mas este sol só aqui
Dentro de mim
Com seus raios a aquecer
Com sua presença a me trazer Vida
Dizendo -me que está a passar uma de minhas melhores fases
A do Bom Viver
De se ter amigos
De se crescer em tempo
Do amadurecer  com a dor
Do correr atrás do vento
E não fazer nada
Ou de tudo fazer
A vida me deu este Sol
Ou seria este Sol que me deu a vida?
A imagem me trouxe paz
E dentro de meu ser me vi Vicente
Um entre tantos
Mas único
Pois igual a mim
Ele
Este Sol só fez um
Pois sou Um em Deus
Meu Sol Maior. . . . .

Sobre a Mesa.


Lá em casa tinha uma toalha

Portuguesa-Cearence
Feita de Linhas Marianas
Por uma Maria Rendeira

Com sua Arte de Vida
Sobre todas as outras artes
Ela - Maria Rica Maria
Ganhou fama num Rio de Araribóia

O índio se apaixonou de fato
Compôs um belo prato
Para enfeitar mais e mais sua arte

Mas não era preciso

A flor e a pedra era só uma desculpa
Para neste arranjo
Iluminar a Mesa
A Vida
Tinha de ter Poesia
E visitantes
Que vendo este arranjo formado
Saúda a todos os Brasileiros
Cearences
E rendeiros de meu Brasil. . . . .

A Beleza do Ontem.


Eu te via na janela 

A espera de um sonho 
Menino homem eu sonhava 
Junto com seus devaneios e vontades  
Seus olhos não me viam 
Mas que como sombra te seguia 
Pelas ruas da cidade  

Ficava perto de seu coração 
E não te sentia comigo 
Mas mesmo assim eu te via em mim 
Meu som na calçada era de silêncio 
Por cada canto que te seguia 
Cada passo dado 
Era na marca do seu 
E assim te sentia em mim 
Meu coração era alegria 
Quando te via sorrir 
E meus olhos marejavam tristezas 
Quando te via chorar  

Mas hoje 
Ao saber que partiste 
Me vi só a me lamuriar 
Chorar calado na calçada 
A espera de um milagre 
Que te anunciasse 

E me vi também na janela 
A sonhar 
A idade chegou enfim 
A saudade me fez brincar de voltar 

Voltar ao nosso tempo de criança 
Quando te amei  
E te quis para mim. 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .