sexta-feira, outubro 31, 2008

Homenagens. . . . .



Andando por aí
Me vi solto na imaginação
Um vento em minha face 
Me fez pensar na amplidão
Me vi menino
Me vi moleque
Andando com a pipa na mão
Soltando com meus amigos
Passando cerol
Curtindo ser criança
Brincando de garrafão
De pega-pega
De pique-esconde
De salada mista
E dando beijo na Tânia
Na Didinha. . . 
Na minha infância era assim
Eu me vi crescer na mais pura harmonia . . .
Com os dias que haveriam de chegar me vi homem
A abraçar responsabilidades
Facilidades de outrora
Ficaram para trás
Agora . . .
Trabalho
Trabalho e mais trabalho. . . 
Compreendi que nem tudo
Chegava à minha mão
Era com facilidade que chegava
Descobri que o suor estava presente
Junto ao choro de meu pai e da minha mãe
Quando nos via e olhava para o seu próprio bolso
E de lá o milagre não vinha
Ahhhhhhhhhh
Dor de não poder dizer:
Me perdoe Pai
Me desculpe Mãe
Errei em pensar que a vida era fácil para vocês!
Me deixe agora acreditar
Que me entendem
Pois cresci
E nos meus filhos vi
Que eles pensam assim como eu
Na facilidade das coisas
E quantos filhos hoje
Não pensam como eu pensava
Há pouco tempó atrás?
Hei de encontrar condições
de honrar sua verdade em mim
meu pai
Minha mãe
Meus amores não compreendidos
Minha vida se tornou um reflexo
sei
de tudo que um dia ouvi
Vocês dizerem
Que eu iria ainda entender
Tudo que estava acontecendo
E acredito que este dia chegou
Para mim
Para muitos
Obrigado por existirem
Por me fazerem ver e entender
Por me fazerem gente
Me dar a opção de acertar
de errar
E continuar aqui
A lhes escrever
 . . .
Te amo em mim meu pai
Te amo aqui em meu coração mamãe
Minha vida é um reflexo de seu amor hoje em mim.....